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Estrutura Econômica

Macroeconomia x Microeconomia

                A teoria econômica é dividida em duas grandes áreas: a microeconomia e a macroeconomia. Esses termos são largamente utilizados em diversas teorias e diversos artigos ou noticias referentes à economia. É importante, portanto, entender melhor qual a diferença entre as duas. Este texto busca esclarecer pelo menos um pouco essa questão, para que o interessado tenha uma base melhor antes de se aprofundar no assunto.

A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econômicos (famílias, empresas e governo), enquanto a macroeconomia oferece uma visão global, comum a todos.

                A microeconomia volta sua atenção ao mercado, onde ocorre a formação de preço de diversos produtos e serviços, ditados de acordo com a ação simultânea da oferta e da demanda. É divida em Teoria do Consumidor(estuda as preferencias do consumidor) e Teoria da Firma(de empresas cujo objetivo é o lucro) e Teoria da Produção.

                A macroeconomia estuda o comportamento global de uma economia (geralmente uma nação). Estuda, portanto, o comportamento dos agentes econômicos como um todo. Analisa os indicadores(poupança, desemprego, produção total...). Tem como objetivo o crescimento da economia, o pleno emprego e o controle da inflação.

                Para Mankiw (2001), microeconomia é o estudo da tomada de decisões individual de famílias e empresas e sua interação em mercados específicos e a macroeconomia é o estudo de fenômenos da economia como um todo (inflação, desemprego).

            Portanto, pode-se concluir que o conjunto de fatores microeconômicos formam o macro. Mas isso não quer dizer que necessariamente uma alteração em um gera mudança no outro.

 

Att. José Victor

O que é lavagem de dinheiro?

02/11/2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é?

É o procedimento usado para disfarçar a origem de recursos ilegais. Quando alguém ganha dinheiro de forma ilícita – por exemplo, com crimes como tráfico de drogas, contrabando, seqüestro e corrupção – não pode simplesmente sair torrando a grana. Tem de armar estratégias para justificar a fonte e, assim, evitar suspeitas da polícia ou da Receita Federal.

 

 

Como surgiu essa expressão?

A expressão “lavar dinheiro” surgiu nos Estados Unidos para designar um tipo de falsificação de dólares que incluía colocar as notas na máquina de lavar para que adquirissem aparência de gastas. De lá para cá, a “lavanderia” sofisticou seus métodos. A integração do sistema financeiro mundial permite que os recursos viajem entre contas bancárias de diferentes países em questão de segundos e, assim, o dinheiro sujo acaba incorporado à economia formal.

 

Influência no PIB?

De acordo com o FMI, de 2,5% a 5% do PIB (produto interno bruto) de cada país no mundo têm origem ilícita. No Brasil, isso equivale a um montante de 37,5 bilhões a 75 bilhões de reais.

 

 

Quais os jeitos mais comuns de se lavar dinheiro no Brasil?

  • Empresas de fachada

Criminosos abrem uma empresa em nome de um laranja, num ramo que lida com bastante dinheiro em espécie, como bingo ou restaurante. O dinheiro sujo entra na conta corrente da empresa como tendo sido obtido com os serviços e, por isso, fica limpo

Vantagem: A movimentação na conta bancária de uma empresa não costuma levantar suspeitas

Pista: Movimentar somas incompatíveis com a natureza do negócio pode chamar a atenção

  • Empréstimos faz-de-conta

Um integrante da quadrilha pede empréstimo no banco e usa, como garantia, imóveis, investimentos ou ações obtidos com dinheiro sujo. O banco concede o empréstimo e limpa, sem querer, os recursos ilegais

Vantagem: O dinheiro originário de um banco pode ser reinvestido sem levantar suspeitas

Pista: Sucessivos empréstimos, e facilidade para saldá-los, podem levantar suspeitas

  • Compra de jóias, pedras preciosas ou obras de arte

Método bastante usado, já que vendedores de objetos valiosos não costumam questionar sobre a origem do dinheiro. Para limpar a grana, basta revender os quadros ou jóias

Vantagem: Em caso de fuga, esses objetos são transportados facilmente

Pista: Várias compras e revendas de objetos caros, feitas por pessoas que não podem comprovar a fonte do dinheiro

  • Paraísos fiscais

Criminosos compram empresas em paraísos fiscais – como são conhecidos os países que guardam sob sigilo todas as informações financeiras de quem tem conta em banco. Assim, é difícil ligar o dinheiro da empresa ao criminoso que detém as ações. Depois, basta reinvesti-lo através de bancos no Brasil

Vantagem: É muito difícil encontrar o verdadeiro dono do dinheiro

Pista: Nenhuma

  • Conto do bilhete premiado

Alguém com acesso ao nome dos premiados da loteria informa o criminoso, que procura o sortudo e oferece uma quantia ainda maior para comprar o bilhete

Vantagem: É um método simples, mas não pode ser usado abusivamente. Afinal, ninguém (além do ex-deputado João Alves) ganha 200 vezes na loteria

Pista: O nome de sortudos repetidos costuma ser enviado ao Ministério da Fazenda

 

Dicionário do dinheiro sujo

  • Paraísos fiscais

Países onde a tributação de renda é inferior a 20% do patrimônio. As frouxas regras bancárias atraem muitos criminosos.

  • Empresas offshore

São empresas de investimento - proibidas de produzir qualquer coisa no território do país onde estão - localizadas quase sempre em paraísos fiscais.

  • Laranja ou testa-de-ferro

Alguém que empresta/aluga seu nome para que outra pessoa movimente contas bancárias, abra empresas ou compre imóveis.

 

 

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/lavagem-dinheiro-445599.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

 

 

 Att, Rayane Brito Silveira

 

Ministério da Cultura oferece R$ 1,8 milhão para projetos que incentivam a cultura e a economia criativa

 

 

 

 

 

 

 

 

Na tarde de hoje, o Ministério da Cultura lançou o concurso Premiação de Plataformas de Internacionalização da Cultura Brasileira, onde oferece em torno de 1,8 milhões de reais para projetos que incetivem a cultura brasileira no exterior. As inscrições para o concurso terminam dia 4 de dezembro desse ano. Os projetos serão selecionados com base em critérios como alcance territorial das iniciativas, estímulo à produção e distribuição de bens culturais, promoção qualificada da imagem brasileira no exterior, promoção da circulação de agentes, curadores e compradores internacionais, entre outros.

 

Att Vicente Trindade

Significado moral e econômico das fábulas das abelhas de Mandeville

24/09/14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um livro fascinante, popular e controverso foi publicado em 1704. Tratava-se de um poema satírico chamado " A fábula das Abelhas", escrito por Bernard de Mandeville (1670-1733), um médico holandês radicado na Inglaterra. O tema central do poema era que os avanços da civilização resultavam de vícios, não de virtudes. O progresso provinha de interesses egoístas do indíviduo-- desejo de levar uma vida fácil, confortável, luxuosa e prazerosa--, não de alguma propensão natural a trabalhar intensamente e poupar, ou de alguma preocupação benevolente para com as outras pessoas. A prosperidade e o crescimento econômico seriam ampliados caso se desse espaço á motivação egoísta dos indivíduos, limitados apenas pela manutenção da justiça. O vício do egoísmo incitaria as pessoas a maximizar seus ganhos e, em consequência, aumentar a riqueza da nação.

O libro foi proibido pelo incomodo do governo, com total apoio dos guardiães da moralidade.

 

Fonte: FUSFELD, Daniel R. A era do economista. São Paulo: Saraiva, 2001. 356p. ISBN 8502032771.

 

Att. Rayane Brito Silveira

Como solucionar a baixa produtividade no Brasil?

14.09.2014

     A BBC Brasil perguntou para candidatos e representantes soluções para a baixa produtividade do trabalhador no Brasil em um contexto de baixo desemprego.

Melhorias na educação, aumento do investimento em tecnologias pelas próprias empresas e trabalho conjunto entre as firmas e universidades foram sugestões de especialistas de diversas áreas.

     Grande parte das respostas apontam uma necessidade de investimento na educação (seja em nível fundamental, médio ou profissionalizante), se diferenciando apenas na abordagem quanto à essa dita falha.

Segundo Haruo Ishikawa, do Sinduscon-SP, que representa as empresas da construção civil, os trabalhadores tem muitas lacunas deixadas pelo ensino, e acabam fazendo escolhas erradas, sem levar em conta o que querem fazer, o que sabem fazer e em que áreas há demanda por trabalhadores. Essa inadequação seria responsável pela produtividade baixa da mão de obra.

     E a baixa produtividade de um setor pode afetar todos os outros, segundo Jorge Arbache, economista da UnB, uma vez que as empresas são cada vez mais dependentes uma das outras. Sua sugestão seria criar um currículo nacional, valorizar a educação profissional, melhorar tecnologias e o ambiente físico das empresas, entre outras medidas.

     A única resposta que destoa destas foi a de Marcelo Manzano, economista da Unicamp que afirma que "Não é a qualificação da mão de obra que fará as taxas de produtividade no país avançarem. A produtividade do trabalho não decorre da qualificação do trabalhador, mas sim da intensidade com que as inovações tecnológicas são implementadas no processo produtivo. Em nenhum momento da história mundial a qualificação puxou a produtividade”.      

     Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista do Ibre-FGV, diz que as empresas investem pouco, tanto no trabalhador, devido à alta rotatividade, quanto nelas mesmas, por causa dos resultados econômicos do país. "Se a situação econômica melhorar, se as firmas passarem a investir mais, isso ajudará a aumentar a produtividade da mão de obra", afirma.

                                                                                                                                                   escrito por: José Victor

 

Desemprego: problema socioeconômico

01.09.2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O desemprego é um grande problema para todo mundo e, ele esta relacionado com a forma com que anda a economia da localidade. É necessário que haja muita procura nas vendas, para que as empresas possam receber mais lucros, para então contratar mais funcionários, para que estes possuam renda e assim movimentar a economia. A taxa de desemprego afeta muito, isso é economicamente óbvio e esta relacionado diretamente com o PIB, pois quando o PIB aumenta, a taxa de desemprego cai. Isso é de extrema importância política, por isso ouvimos tantas promessas para a queda dessa taxa. O IBGE e o DIEESE são os órgãos que medem essa taxa, os dois vão na mesma tendência (aumento ou queda), porém, a taxa de desemprego do DIESSE é sempre maior.

 

 

 O DIESSE é um sistema de produção estatística (levam em conta as capitais: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e o Distrito Federal). O DIEESE considera como desempregado aqueles que fizeram algum “bico” (desemprego oculto), mas continuam procurando emprego fixo e também aqueles que desanimam de procurar emprego por não encontrá-lo (desemprego pelo desalento).  

                                                                                                                                                               

 O IBGE (analistas fazem a pesquisa em São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre) considera parte da população economicamente ativa apenas aqueles que estão trabalhando ou que procuram emprego na ultima semana/mês. Quem fez algum “bico” não é considerado desempregado.

 

Portanto, o desemprego oculto gera altas taxas de desemprego no Brasil, isso comprava como é precário o mercado de trabalho e como são comuns as informalidades em nosso país. Assim, se a economia crescer, esses desempregos serão menores, pois conforme aumenta a demanda de produtos para venda, é necessário que esse aumente essa produção, gerando empregos.

 

 

 

Att, Rayane Brito Silveira

Fonte: MEURER, Roberto; SAMOHYL, Robert Wayne. Conjuntura econômica: entendo a economia no dia-a-dia. Campo Grande: Editora Oeste, 2001. 124p.

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